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Américo Pampolini Filho, campeonato brasileiro de seleções estaduais, Esporte Clube Taubaté (SP), Parque Aquático Júlio Delamare
Conforme publicado pela revista Esporte Ilustrado em 31 de março de 1955, Pampolini conquistou especial reconhecimento ao defender com brilho o selecionado mineiro no Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1954.
Alvo de um verdadeiro batalhão de “olheiros”, Pampolini recebeu algumas sondagens de clubes interessados, mas nada que pudesse superar uma boa proposta do Botafogo de Futebol e Regatas (RJ).
E foi com a camisa do time da “Estrela Solitária” que o promissor mineiro de hábitos reservados alcançou fama e respeito no disputado cenário carioca!
Filho de Américo Pampolini e Maria Caravita Pampolini, Américo Pampolini Filho nasceu em Belo Horizonte (MG), no dia 24 de dezembro de 1932.
Sua caminhada esportiva foi iniciada em equipes da região de Belo Horizonte, até ser bem recomendado ao Cruzeiro Esporte Clube (MG) em 1952.
Em pouco tempo, o jovem médio-volante logo encontrou espaço no time principal do Cruzeiro. Dono de um futebol solidário e principalmente técnico, Pampolini Impressionava por sua enorme facilidade no domínio de bola!
Figura importante no esquema do técnico Niginho no selecionado mineiro, esse período foi decisivo nos rumos da carreira do esforçado Pampolini.
Apresentado como novo reforço do Botafogo em 1955, Pampolini formou ao lado de grandes craques como Didi, Garrincha, Nilton Santos e Servílio uma equipe que ofereceu muitas alegrias aos torcedores do “Glorioso”.
Pelo Botafogo, Pampolini foi campeão carioca nas edições de 1957, 1961 e 1962, mesmo ano em que também faturou o importante Torneio Rio-São Paulo.
Lembrado na Seleção Brasileira durante o período de preparação para o mundial de 1958, Pampolini enfrentou uma dura missão ao disputar posição com Dino Sani e Zito.
Todavia, uma contusão durante um treinamento em Araxá (MG) liquidou com o sonho de fazer parte do grupo canarinho que embarcou para os gramados da Suécia.
Pampolini permaneceu em General Severiano até o findar do primeiro semestre de 1962, quando seus direitos foram negociados com a Associação Portuguesa de Desportos (SP).
A maior chance de conquistar o campeonato paulista aconteceu na temporada de 1964, na discutida partida da última rodada do certame diante do Santos, em jogo disputado na Vila Belmiro.
13 de dezembro de 1964 – Campeonato paulista – Santos 3×2 Portuguesa de Desportos – Estádio Urbano Caldeira, Vila Belmiro – Árbitro: Armando Marques – Gols: Pepe (2) e Toninho para o Santos; Ditão e Ismael (contra) para a Portuguesa de Desportos.
Santos: Gylmar; Ismael, Modesto e Lima; Zito e Haroldo; Toninho, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Lula. Portuguesa de Desportos: Orlando; Jair Marinho, Ditão e Edílson; Pampolini e Wilson Silva; Almir, Dida, Henrique, Nair e Ivair. Técnico: Aymoré Moreira.
O time praiano venceu por 3×2, um placar muito contestado em razão de uma penalidade evidente do lateral-direito Ismael sobre Ivair, o famoso “Príncipe”.
Contudo, a infração fatal cometida por Ismael foi praticamente ignorada pelo árbitro Armando Marques quando o marcador ainda apontava um equilibrado 0x0.
Em 1965 foi emprestado ao Clube Atlético Mineiro (MG), uma passagem apenas modesta. Na temporada seguinte – também por empréstimo – Pampolini voltou ao cenário paulista para defender o Esporte Clube Taubaté (SP).
Depois do Taubaté, o já veterano Pampolini encerrou sua caminhada na mesma Portuguesa de Desportos em 1968. Morando no bairro de Copacabana, o ex-jogador trabalhou como funcionário do Parque Aquático Júlio Delamare.
Américo Pampolini Filho faleceu na cidade do Rio de Janeiro (RJ) em 20 de dezembro de 2006.
Créditos de imagens e informações para a criação do texto: revista Placar (por Alberto Helena Júnior e Sandro Moreyra), revista A Gazeta Esportiva Ilustrada, revista do Esporte, revista Esporte Ilustrado (por José Santos, Leunam Leite, Levy Kleiman e Luís Mendes), revista Grandes Clubes Brasileiros, revista Manchete, revista Manchete Esportiva (por Paulo Rodrigues e Jader Neves), revista O Cruzeiro, Jornal A Gazeta Esportiva, Jornal dos Sports, Jornal Mundo Esportivo, botafogo.com.br, campeoesdofutebol.com.br, gazetaesportiva.net, site do Milton Neves, albumefigurinhas.no.comunidades.net.
Mauro Marcello Filho disse:
Não acompanhei a trajetória de Pampolini no Botafogo por ser muito criança no início dos anos 60. Mas meu pai me falava que era um ótimo jogador, O conheci na sede do clube, apresentado por meu pai, no final dos anos 90
Ronaldo Luiz POmpeu disse:
Figurinha de bala da minha infância, sou botafoguense desde quando nasci 1951.
Pampolini foi um ótimo jogador e não sai da minha memória.
Regina Celi de oliveira disse:
Pampolini era o irmão da minha amada avó, Aída Pampolini.
Claudia Pampolini disse:
Pampolini meu querido e amado Pai, Além de ser esse jogador tão reconhecido por tantas pessoas, foi um homem e um Pai exemplar. Saudades eternas desse brilhante ser humano.
Rodrigo disse:
Será que temos parentescos ?
Rodrigo Paulino pampolini
E meu filho hoje jogador zagueiro e volante Do TUPINAMBAS
JUAN ABREU CARVALHO PAMPOLINI