O marcante zagueiro Luís Carlos Galter nasceu na cidade de São Paulo (SP), em 17 de outubro de 1947.
Procedente do bairro do Tremembé, na Zona Norte da cidade de São Paulo (SP), Luís Carlos chegou ao Parque São Jorge em meados de 1963, quando iniciou sua caminhada nas divisões amadoras do clube.
Foi tricampeão da categoria de Aspirantes em 1964, 1965 e 1966, ano em que também foi promovido ao time principal.
Ao longo de sua longa permanência nas fileiras do Parque São Jorge, Luís Carlos formou boas linhas de zaga, principalmente ao lado dos companheiros Baldochi e Ditão.
Dotado de excelente impulsão e uma notável noção de cobertura, Luís Carlos sempre foi considerado como um jogador leal diante dos grandes atacantes de seu tempo.
Como outros zagueiros daquele período, Luís Carlos também penou nos duelos contra o Santos de Pelé e sua turma.
Contudo, Luís Carlos também viveu sua jornada de regozijo frente ao “Rei do Futebol”. Uma de suas melhores apresentações aconteceu no dia 6 de março de 1968 no Pacaembu, na famosa partida que liquidou o “Tabu” contra o Santos.
O Corinthians venceu o forte quadro praiano pelo placar de 2×0 e Luís Carlos foi reconhecido publicamente pela grande marcação sobre Pelé.
*Foram quase 11 anos sem vitórias sobre o Santos, mas somente em confrontos pelo campeonato paulista. Nesse considerável espaço de tempo, o Corinthians derrotou o Santos 4 vezes; 3 pelo Torneio Rio-São Paulo e 1 jogo pela Taça São Paulo.
Na temporada de 1969, Luís Carlos fez parte do elenco que realizava uma boa campanha no “paulistão” e poderia ter chegado ao título, não fosse o acidente automobilístico que vitimou os jogadores Eduardo e Lidu.
A tragédia abalou o elenco, que em seguida despencou na tabela e o Corinthians ficou mais um insuportável ano na fila!
Em amistoso disputado no Maracanã no dia 24 de julho de 1971, Luís Carlos realizou sua única partida como titular da Seleção Brasileira na vitória por 1×0 sobre o Paraguai.
No ano seguinte, o zagueiro fez parte do elenco canarinho que conquistou a Taça Independência, competição que também ficou conhecida como “Minicopa”.
Pela regularidade de seu futebol, Luís Carlos superou concorrentes históricos em sua posição e foi escolhido como o melhor quarto-zagueiro do “Corinthians de todos os tempos”, uma eleição realizada pela revista Placar.
Com a camisa do Corinthians, Luís Carlos foi campeão do Torneio Costa do Sol na Espanha em 1969, Torneio do Povo em 1971 e também o Torneio Laudo Natel em 1973.
Conforme publicado pelo livro “Timão 100 Anos”, do autor Celso Dario Unzelte, Luís Carlos disputou ao todo 333 partidas; com 152 vitórias, 105 derrotas, 76 empates e nenhum gol marcado.
Sua saída do Parque São Jorge foi provocada por desarcordos contratuais com o presidente Vicente Matheus. Indicado pelo técnico Yustrich, Luís Carlos firmou compromisso com o Clube de Regatas do Flamengo (RJ) no início de 1974.
Logo em sua primeira temporada no futebol do Rio de Janeiro, Luís Carlos fez parte do elenco que conquistou o campeonato carioca de 1974.
Pelo time da Gávea foram 120 partidas disputadas; com 62 vitórias, 36 empates e 22 derrotas. Os números foram divulgados pelo Almanaque do Flamengo, dos autores Clóvis Martins e Roberto Assaf.
Apesar do pouco tempo em que permaneceu defendendo o Flamengo, o nome de Luís Carlos foi lembrado nas festividades que marcaram o aniversário de 40 anos da conquista do título carioca de 1974.
Entre os anos de 1975 e 1976, o zagueiro teve uma passagem por empréstimo pelo Operário de Campo Grande, na época comandado pelo técnico Castilho, equipe onde foi campeão Sul-Mato-Grossense.
Retornou ao mesmo Flamengo e pouco depois recebeu da diretoria o “Passe Livre”, que prontamente negociou com o Coritiba Foot Ball Club (PR) pelo montante de 300.000 cruzeiros.
Muito bem recebido na capital paranaense, Luís Carlos recebeu a difícil missão de substituir o ídolo Oberdan Vilain, que primeiramente pensava em abandonar os gramados e depois acertou com o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.
Nas páginas da revista Placar em 11 de fevereiro de 1977, a primeira declaração de Luís Carlos foi um recado direto aos que duvidavam de sua capacidade: “Fui contratado pelo que sei jogar e não pelo que possa fazer no lugar de Oberdan”.
Campeão paranaense na edição de 1976, Luís Carlos encerrou sua carreira de jogador profissional no próprio Coritiba em 1977.
Créditos de imagens e informações para a criação do texto: revista Placar (por José Eugênio, José Maria de Aquino, Lemyr Martins e Milton Ivan), revista do Esporte, revista Fatos e Fotos, revista Grandes Clubes Brasileiros, revista Veja, Jornal A Gazeta Esportiva, Jornal dos Sports, acervo.oglobo.globo.com, gazetaesportiva.net, globoesporte.globo.com, campeoesdofutebol.com.br, corinthians.com.br, coritiba.com.br, flamengo.com.br, site do Milton Neves (por Rogério Micheletti), Almanaque do Corinthians – Celso Dario Unzelte, Almanaque do Flamengo – Clóvis Martins e Roberto Assaf, Livro: Timão 100 Anos – Celso Dario Unzelte – Editora Gutenberg, albumefigurinhas.no.comunidades.net.
Mauro Tornelli Tumani disse:
Meu nome é Mauro Tornelli Tumani, Filho de Elias Tumani uns dos técnicos do Luiz Carlos na época do time do tremembé, morava-mos visinho de parede na rua maria francisca aqui no bairro do tremembé ,,sou de 1953,e tenho estê nome porque meu pai éra amigo e apaixonado pelo futebol do Mauro R. de Oliveira e do Luiz Carlos, , só não fui batisado pelo Mauro porque na época ele foi pra Alemanha,, deixo um abraço ao amigo de infância Luiz Carlos si ainda estivér vivo, meu falecido pai, ficou muito frustado na época pelo Luiz ter ido para o Corinthians e não para o São Paulo, time do Coração.
Antonio Gil Carvalho Gonçalves disse:
Onde está esse menino que conheci no horto,filho do sr.Pereira dono da padaria e do ponto de onibus Nações Unidas.
PePpro Games disse:
este jogador é primo de meu Avô